Para cada ano uma foto, para cada foto uma história
Iniciado em 1928, na então Vila de Hansa Humboldt, e inaugurado em 17 de janeiro de 1932, o Seminário Sagrado Coração de Jesus, ou, Seminário de Corupá, como é comumente conhecido, passou por sucessivas ampliações que resultaram neste magnífico monumento, encravado ao pé da Serra do Mar, às margens do Rio Novo. Sua missão primeira sempre foi a formação de sacerdotes e religiosos para o serviço do povo de Deus, sem esquecer, contudo, a causa da promoção humana. Seguindo este intuito, contribuiu na formação de mais de 4000 jovens, dos quais 175 tornaram-se Padres, 9 foram ordenados bispos (destes, 3 arcebispos e 1 cardeal), e de um grande número de profissionais bem sucedidos. Embasados na seriedade deste trabalho, alicerçados na graça de Deus, razão de ser de tudo o que aqui se realiza, e de tantas pessoas, muitas no anonimato, o Seminário vem cumprindo sua finalidade, ao longo de 90 anos de história. Para celebrar essa data marco, uma exposição de fotos que retratam o cotidiano do Seminário em suas diversas facetas e temporalidades. Para cada ano, uma foto, para cada foto uma história: “90 anos, 90 imagens”.
1932
No dia 17 de janeiro de 1932, o Seminário Sagrado Coração de Jesus, de Corupá, então Hansa Humboldt, descerrou as portas para seu primeiro ano de funcionamento, até esse dia uma esplendida trajetória já havia sido percorrida, era apenas o começo da história do nosso “monumentum aere perennius” (monumento mais duradouro que o bronze).
1933
Para o cuidado do trabalho doméstico do Seminário, a instituição contou com a presença das Irmãs Franciscanas de São José, que aqui chegaram em 1931. Na foto, na primeira cozinha do Seminário é possível identificar as primeiras religiosas que prestaram estimados serviços ao Seminário de Corupá. Da esquerda à direita: Irmã Marcelina Huskens (cozinheira), Irmã Rita Perardt (costureira), Irmã Pelágia Steckbrand (Superiora), Irmã Geralda Schuch (cozinheira). As duas moças eram funcionárias da época, a mais alta Maria Müller.
1934
As Irmãs Franciscanas, responsáveis pelos trabalhos domésticos residiam de forma provisória em uma casa próxima ao Seminário. Afim de possuir uma ala adequada a moradia das Irmãs, no ano de 1934 o Seminário teve a sua primeira ampliação. Na foto, é possível verificar o início da obra.
1935
O primeiro refeitório do Seminário. Todo ornado para um momento festivo. É possível verificar o “traje de domingo” da época, o conjunto de terno e calça.
1936
O início do jardim frontal do Seminário, projetado e iniciado em 1936 pelo religioso Irmão Luiz Gartner, preservado até hoje. Popularmente chamado de labirinto, o jardim possui cinco caminhos que simbolizam a presença dos Padres dehonianos em cinco continentes.
1937
Em outubro de 1937 o Seminário SCJ de Corupá recebeu a importante visita do Superior Geral P. Guilherme Teodoro Govaart. Durante sua visita houve programação festiva. Na foto, o Superior Geral e demais padres da província. Da esquerda a direita: P. Ben, P. Zirke, P. Ambrosio Gies, Ir. Rafael. Ir. José de Modesti, P. Better, P. Wilkelmann, P. Thermehr. P. Kunitz, P. Mengeringhausen, Ir. Luiz Gartner e P. Kremer. Sentados: P. Guilherme Thoneick, P. Pedro Storms. P. Govaart (Superior Geral), P. Stolte e P. Vicente Schmitz.
1938
Os dormitórios dos seminaristas do grupo dos menores. Esse espaço coletivo ficava no terceiro andar–sótão. A fotografia dá uma ideia do que era a construção do seminário SCJ nos seus anos iniciais.
1939
O Retiro espiritual era uma prática costumeira entre religiosos e seminaristas. Na foto, um retiro espiritual realizado pelos os padres e irmãos no Seminário SCJ. Da esquerda à direita, de pé: Ir. Luiz Gartner, P. Baumeister, P. Carlos Zircke. Ir. Ambrósio Brand, Ir. Rafael, P. Poggel, P. Cláudio Longen, P. Jorge Brand, P. Augusto Weicherding. P. Schulkem, P. Lourenço Foxius, P. Luiz Steiner e P. Aptzen. Sentados: P. João Stolte, P. Guilherme Thoneick, P. Cristóvão Fischer, Frei Cleto Espery e P. Meller.
1940
Vista geral do Seminário. À força braçal de picaretas e enxadas nivelaram-se campos esportivos. As plantações da horticultura e as pastagens da pecuária se dimensionam mais dilatados. Cederam suas metragens a mata virgem para dar lugar a as utilizações mais prementes.
1941
SCJ Sigla símbolo da essência e existência do Seminário de Corupá. Na foto, uma organização dos seminaristas para momento festivo, formando as letras símbolos.
1942
O Seminário sempre buscou uma formação integral, seu lema dizia: “No Seminário você irá desenvolver: o físico, pelo trabalho e pelo esporte; a inteligência, pela dedicação ao estudo; a alma, pela piedade e oração”. Na foto é possível ver uma aula de ginástica ministrada pelo professor P. Roque Schmitt.
1943
O Seminário sempre procurou manter a subsistência, deste modo, as áreas de pastagens sempre fizeram parte da paisagem. Na foto, em primeiro plano a antiga estrebaria e dois dos cavalos usados na tração.
1944
O passeio aos recantos naturais presentes em Corupá era uma das atividades mais esperadas pelos seminaristas. Geralmente era destinado ao grupo dos maiores, estes, acordavam na madrugada e caminhavam por horas até o destino, no trajeto havia ainda muitos trechos onde o caminho era mata adentro.
1945
Ir. Luiz Gartner viveu no Seminário de Corupá desde a sua fundação em 1932 até 1988 (ano de sua morte). Este religioso é muito lembrado no Seminário devido ao Museu fundado por ele, mas, além deste Museu e do Viveiro Paraíso das Aves, durante anos o Ir. Luiz exerceu diversas funções no Seminário. Era um verdadeiro fac-totum, foi sapateiro, enfermeiro, taxidermista, entre suas atividades destacamos a produção e ornamentação de imagens sacras e estátuas diversas de gesso, que eram vendidas na loja do Museu. Na foto, Ir. Luiz em seu ofício de artista.
1946
No dia 19 de março de 1946 se inaugurava a parte restante do projeto de Padre Gabriel Lux da primeira ala Seminário inaugurada em 1932. A partir desta data o frontispício contava com os 52 m do projeto original. É visível a diferença de cor no telhado da construção mais recente. O livro de crônicas do Seminário relata como foi à inauguração dessa ampliação: “Festa de São José, onomástico do R.P. Provincial. Depois da missa solene, as 10h30, inaugurou-se oficialmente a parte nova do Seminário com benção solene da mesma. A noite houve Sessão Magna.”
1947
O Seminário é muito lembrado pela sua orquestra. Os primeiros ensaios e tentativas de organizar uma orquestra se devem ao P. José Mühlhoff, que chegou ao Seminário em 1943, sendo ele um exímio violinista, e já tendo tocado numa orquestra em sua juventude, viu possibilidades de fundar uma orquestra no Seminário. Nos primórdios havia apenas um piano, um harmônio, dois violinos, um trompete e uma clarineta. Depois de adquirida uma flauta os ensaios começaram em regra. Depois de muito ensinar e de muita paciência a orquestra pode se aventurar em uma estreia, sendo que em 1948 já estava completamente estruturada. Na foto é possível ver os integrantes da “Furiosa” e ao centro seu célebre maestro e fundador P. José Mühlhoff.
1948
Os alunos e os padres possuíam momentos de orações em separado, deste modo, havia uma capela apenas para os alunos. Na foto pode-se ver a primeira capela dos seminaristas, localizada na ala inaugurada em 1932. A capela possuía dois altares laterais, um dedicado a Nossa Senhora e o outro à São José. No altar mor Sagrado Coraçãode Jesus, Nossa Senhora Aparecida e Santa Terezinha.
1949
No dia 13 de fevereiro de 1949 o Seminário recebeu a visita do Superior Geral Guilherme Teodoro Govaart. A foto oficial da visita é composta por alunos e comunidade religiosa. Da esquerda a direita (religiosos), de pé: Ir. Luiz Gartner, P. Roque Schmitt, P. Hilário Bussarello, P. Emilio Mallmann. Sentados: Ir. Vicente do Rosário, P. Conrado Rech, P. Antonio Echelmeyer, P. José Mulhoff. P. Mauro Jungklaus, P. Pedro Storms, P. Geraldo Claassen, P. Govaart (Superior Geral), P. Clemente Dingler, P. Guilherme Thoneick, P. Aloísio Boeing, P. Fernando Suedback, P. Anselmo Schmitter, Ir. Germano Gartner, Ir. João Becker.
1950
Em 10 de setembro de 1950 aconteceu a Inauguração da Imagem de Nossa Senhora das Graças, no jardim fronteiriço do Seminário (a imagem permanece no mesmo local até hoje). Na foto, da esquerda à direita: Sr. Álvaro Batalha e família, Sr. João Tozini e esposa (comerciante), José Pasqualini, esposa e netos (comerciante), Luiz de Souza e esposa (comerciante), Raul Massaneiro, esposa e filhas (funcionário público municipal), Celso Lopes, esposa e filho (coletor federal) e Werner Weber (comerciante).
1951
- Festa de Cristo Rei, Cerimônia de Vestição Religiosa. Cerimônia de passagem na formação religiosa, simbolizada pelo recebimento da batina. Da esquerda à direita, de pé, os alunos que receberam a batina: José Prudêncio da Silva, João Lopes da Silva Filho, Nelson Werlang, Virgílio Scheid, Augusto César Pereira (tornou-se padre e reitor do Seminário), Antonio Wermeinann, Jaime Pereira e Geraldo Dantas de Andrade (tornou-se padre e foi nomeado bispo). Sentados: P. Aloísio Boeing. P. Clemente Dingler, P. Mauro Jungklaus e P. Roque Schmitt.
1952
A festa da cumeeira na ala atual do Museu. O projeto e execução da obra estiveram sob a responsabilidade do P. Antônio Echelmeyer. A Festa da Cumeeira, Richtfest em alemão, é uma tradição europeia ainda cultivada. Segundo as tradições, quando a construção era erguida e chegava à cumeeira (cume do telhado), os proprietários promoviam uma festa de agradecimento a todos que ajudaram na edificação, ainda, eram amarrados ao madeiramento do telhado ramos e folhas verdes, como é possível ver na foto.
1953
Em 19 de julho aconteceram as comemorações do Jubileu de Ouro do P. Guilherme Thoneick. Durante as comemorações aconteceu também missa campal e benção da nova ala (em destaque na foto), composta de dormitórios, sanitários e sala de estudo, hoje é o atual Museu. A festa contou com a presença do então governador de Santa Catarina, Sr. Irineu Bornhausen, que fora aluno de P. Guilherme. O governador ainda participou do lançamento da pedra fundamental da Capela. Houve grande presença de público, pois, após a cerimônia, nos pátios do Seminário haveria festa popular em benefício das obras da nova Capela.
1954
Desde os primórdios do Seminário já eram executadas peças teatrais, as mesmas eram encenadas em uma grande sala, onde era montado um palco. Em virtude da dimensão dos espetáculos e da rotina de peças encenadas, na década de 1940 foi construído um salão chamado de salão provisório que teve como função ser o palco dos espetáculos de teatro, música e discursos executados pelos alunos. Na foto, é possível observar uma das peças que foi representada neste salão, em 1954, intitulada “Calabar”.
1955
A construção que avistamos hoje com o nome “Teatro Anchieta” se trata do salão nobre que teve sua construção iniciada em 1954 e finalizada em 1955. A construção de um novo salão de teatro comtempla todo um projeto de ampliação pelo qual o Seminário passou na década de 1950, nesse contexto também foi pensada a construção de um novo e amplo espaço dedicado para as artes.
1956
A nova Capela do Seminário, projeto e execução de P. Antônio Echelmeyer. Inaugurada em junho de 1956, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Mantém ainda hoje sua originalidade.
1957
A entrada principal do Seminário, foi modificando-se com o passar do tempo, mas, a sensação de quem vai chegando e avistando de longe a imponente construção que impera na paisagem é a mesma.
1958
Vista lateral da nova capela do Seminário, pronta para o uso desde 1956.
1959
Em 11 de outubro aconteceu a Sagração Episcopal de D. Honorato Piazera nas dependências do Seminário. Honorato Piazera nasceu em Jaraguá do Sul em 16/11/1911. Aos 15 de fevereiro de 1932, emitiu os primeiros votos religiosos na Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, foi ordenado em 30/11/1936. Foi reitor do Seminário de 1940 a 1946 e em 1953, Superior da Província Meridional Brasileira de 1953 a 1959, quando foi nomeado bispo.
1960
Foto geral de alunos e professores durante o ano 1960. O ano iniciou com 236 matrículas, essa quantidade crescente de alunos vai ser responsável pelas futuras ampliações da casa.
1961
Vista do Seminário, já é possível perceber a presença dos campos de futebol a direita e a esquerda o Teatro Anchieta.
1962
Vista frontal da Ala da Capela. A foto é de autoria de Ir. Luiz Gartner é dele os principais registros fotográficos da história do Seminário. A foto originalmente era preto e branco, foi colorida a mão pelo próprio Ir. Luiz.
1963
Vista dos fundos do Seminário, em primeiro plano as antigas construções de serviço, que com o aumento do número de seminaristas deram lugar a uma nova ala que seria organizada em 1967.
1964
Interpretação da peça “Hamlet”, clássico de Shakespeare, que foi interpreta toda em inglês, sob a direção do P. Otto Seidel, então professor de Língua Inglesa.
1965
Vista dos fundos do Seminário. Parte das antigas instalações de serviço já haviam sido demolidas para dar lugar a construção de uma nova ala.
1966
A nova Capela do Seminário, projeto e execução de P. Antônio Echelmeyer. Inaugurada em junho de 1956, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus. Mantém ainda hoje sua originalidade.
1967
Em 31 de março de 1967 foi inaugurada uma nova ala no Seminário (com instalações de cozinha, refeitório dos alunos, refeitório dos religiosos, padaria, lavanderia, açougue). Na foto, a cerimônia de inauguração, em destaque da esquerda a direita: P. Irineu Decker (Superior Provincial), P. Clemente Dingler (Reitor do Seminário) e P. Alberto Piazera (Ecônomo Provincial).
1968
A nova cozinha, inaugurada em 1967. Todo o funcionamento dos equipamentos era a vapor, proporcionado pela caldeira que existia no Seminário. Essa cozinha possibilitava o preparo mais eficaz da quantidade de alimentação necessária para a média de 200 seminaristas. A cozinha tinha parede anexa ao refeitório, um armário embutido era ao mesmo tempo espaço de guarda e espaço para passar utensílios e alimentos diretamente ao refeitório.
1969
Uma das marcas mais indeléveis do Seminário para a cidade de Corupá eram os desfiles cívicos. Além da fanfarra em plena harmonia ainda eram confeccionados carros alegóricos. O Seminário geralmente, era a última escola a desfilar para “fechar com chave de ouro”. Na foto, o destaque para a fanfarra em um desfile de 07 de setembro.
1970
O Seminário não ficava indiferente a grande paixão nacional, o futebol! Os dois campos presentes no complexo referenciam essa relação. O Seminário possuía um time que o representava nas competições externas e times para os campeonatos internos. No ano de 1970, a Copa era no México e o Brasil sagrou-se tricampeão mundial. A seleção, devido ao uniforme amarelo era carinhosamente chamada de seleção “Canarinho”, esse uniforme serviu de inspiração para a confecção do uniforme de um dos times do Seminário, como é possível verificar na foto.
1971
Ao longo dos seus 80 anos como casa de formação passaram diversos mestres pelo Seminário. Na foto, os memoráveis docentes do ano de 1971. Da esquerda à direita: fileira atrás: P. Vilberto Gianesini, P. Bernardo Knob, P. Adolfo Hulse, P. Bertino Schappo, P. José Luis Pimentel Quental. Fileira da frente: Rudi José Koch, P. Augusto César Pereira, P. Maurício de Souza Leão, P. Arno Miranda.
1972
O currículo do Seminário era bastante estruturado e exigia a máxima dedicação ao estudo. Entre o trabalho e a oração os seminaristas passavam seu dia na sala de aula, bibliotecas e salas de estudo. Na foto, uma sala de aula do Seminário, a turma era a 6ª série B, o professor de pé, era o P. Arno Miranda.
1973
O ano de 1973 marcava o Centenário de Santos Dummont, no desfile de 07 de setembro o Seminário homenageou essa personagem, levando à Avenida Getúlio Vargas uma réplica do 14 Bis, criada por P. José Luis Pimentel Quental e P. Vilberto Gianesini.
1974
A 8ª série marcava o término dos estudos no Seminário de Corupá, que naquela época ofertava o Ensino Fundamental II (antigas 6ª a 8ª série). Havia se tornado tradição, para a 8ª série um acampamento, que er a uma espécie de “passeio de formatura”, geralmente o acampamento era na localidade de Volta Grande.
1975
Vista geral do Seminário, destacando a fachada da Capela. Na foto é possível ver a ampliação da construção, ala à esquerda (ao fundo, mais baixa que o prédio geral e ao lado do teatro), tendo sua construção iniciada em 1973, entrou em uso no ano de 1975. O térreo era ocupado com as chamadas “sapatarias”, o primeiro andar com sanitários e chuveiros e o segundo andar com uma sala de aula e uma biblioteca.
1976
Um dos jogos mais populares entre os alunos da década de 70 era o Espiribol, em destaque na foto. É um esporte em que um poste possui uma bola envolta por uma rede e esta por sua vez amarrada ao topo do poste por uma corda, em que jogadores adversários ou duas duplas adversárias devem enrolar a bola no seu próprio sentido antes que a dupla ou jogador adversário o faça.
1977
Os seminaristas faziam vários passeios pelos picos de Corupá: Morro do Boi, da Igreja, do Garrafão, todos já eram passeios tradicionais e esperados pelos alunos. Na foto, uma “subida” do Morro da Igreja. Localizado entre os municípios de Corupá e São Bento do Sul o Morro da Igreja é uma montanha de 3 cumes com aproximadamente 870 metros de altitude no seu cume mais alto.
1978
O ano de 1978 marcava o Centenário da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. O Seminário preparou uma grande comemoração em 28 de junho, data da fundação da Ordem. Os festejos foram marcados por Missa solene, almoço festivo e sessão teatral. Na foto, cena da peça “Marcos, o pescador”.
1979
Em meio ao claustro do Seminário se localiza um lago, que por muitos anos foi a alegria das crianças, avistando os peixes. A construção deste, como mostra foto aconteceu em 1979, foi idealizado pelo então P. Vilberto Gianesini.
1980
O Seminário contemplava uma educação integral, inclusive direcionada para o trabalho. Nessa perspectiva, os alunos tinham aulas de trabalhos manuais. Na foto, a sala de trabalhos manuais em madeira, localizada no térreo da ala de 1932. O espaço nos primórdios era uma sala de aula, na década de 1970 era uma espécie de oficina. Os alunos produziam objetos em madeira compensada com arco e serrinha tico-tico. Esse serviço era realizado, geralmente, durante 2 horas após o almoço.
1981
Em cada ano era realizada uma fotografia geral dos alunos do Seminário. Na foto, os alunos de 1981.
1982
No ano de 1982 o Seminário completou 50 anos de fundação. Foi executada uma programação festiva ao longo do ano, inicialmente foi uma comemoração interna. Em 17 de outubro aconteceu a “Festa do Cinquentenário”, aberta ao público geral. A festa foi um sucesso, na foto é possível ver o afluxo de pessoas.
1983
Anualmente a Festa do Sagrado Coração de Jesus é celebrada no Seminário, com Missa, almoço festivo, sessão lítero-musical. Na foto, é possível ver os alunos no momento do almoço, por ser dia de festa era oferecido a cada seminarista uma garrafa de refrigerante, algo muito esperado e apreciado por todos.
1984
O Rio Novo possuía uma ligação intrínseca com os alunos, por muitos anos seja no frio ou no calor era o lugar do banho e por tantos outros anos foi o lugar do lazer. Na foto, os alunos estavam fazendo um mutirão carregando pedras do rio para serem utilizadas no Seminário.
1985
Os alunos desbravaram também o Morro do Boi , este possui 890 m de altitude. Do cume é possível enxergar o mar (a 80 km de distância) e a Serra do Mar.
1986
Um dos momentos mais aguardados por qualquer estudante, e no Seminário não era diferente: a aula de educação física. Os alunos treinavam o ano inteiro para disputar os Jogos da Primavera e sagrar-se campeão em alguma das modalidades disputadas, além do futebol os seminaristas desenvolviam com maestria o atletismo.
1987
Vista do jardim fronteiriço do Seminário. Ao longo dos anos manteve sua personalidade, sofrendo apenas algumas modificações de espécies florais.
1988
Na foto, o antigo cemitério do Seminário, neste, não havia ainda a construção da cripta. Carregado de muita espiritualidade foi e continua a ser a última morada de pessoas que com sua presença marcaram a história do Seminário.
1989
Corupá é marcada pelas belezas naturais, virtude muito aproveitada nos ensinamentos do Seminário, “contemplar a criação divina”. Na foto, um passeio a Rota das Cachoeiras, em destaque a 14ª queda batizada de Salto Grande, devido aos seus 125 metros de altura.
1990
O Seminário sempre cultivou cana-de-açúcar, tanto para a produção de melado quanto para o trato dos animais. Na foto, alunos em meio a um trabalho de corte da cana.
1991
Vista lateral da capela, com destaque ao antigo monumento em homenagem aos pioneiros da província alemã que contribuíram para a formação da primeira Província Brasileira e também a fundação do Seminário, este monumento não existe mais nesse local.
1992
Vista do claustro, com destaque para o jardim, em especial, ao “lago” instalado na década de 1970. Ao longo dos anos o ajardinamento passou por diversas modificações.
1993
Aves do antigo viveiro “Paraíso das Aves”, que por gerações encantaram visitantes e despertaram o respeito e o amor à natureza. O viveiro originalmente é uma criação de Irmão Luiz Gartner, no ano de 1932, este religioso cuidou deste espaço até o ano de sua morte em 1988. A partir daí, quem assumiu os cuidados com este espaço fora o Irmão Honorato Corcetti, que se dedicou a este lugar até o seu fechamento em 2001.
1994
De 27 a 30 de julho de 1994 aconteceu a Visita do Superior Geral Padre Virgílio Domingo Bressanelli. Na foto, na escadaria da Capela o Superior Geral com os religiosos e os seminaristas. Da esquerda à direita, de cima para baixo, primeira fila de pé (religiosos): P. Adolfo Hülse, P. Silvino Kunz, P. Antônio Moretti, P. Virgílio Bressanelli, P. Clemente Dingler, Ir. Claúdio Mallmann.
1995
Ao longo da história do Seminário, passaram por esse lugar diversos padres, irmãos que atuaram como formadores dos seminaristas. Como a formação era integral, toda a comunidade religiosa, mesmo aquela que não lecionava disciplina específica tinha papel fundamental no processo formativo dos alunos. Na foto, a equipe formadora de 1995. Da esquerda à direita: (de pé) Ir. Cláudio Mallmann, P. João Boeing, P. Francisco Alves, Ir. Alfredo Engel (na ocasião visitante), P. Adolfo Hülse; (agachados) Fr. Demetrius, P. Clemente Dingler e P. Tarcísio Feldhaus.
1996
Dia de festa regado a refrigerante! Aniversário do reitor P. João S. Boeing. A comemoração foi no antigo salão de Jogos “P. Fernando Suedback” (atual Restaurante Seminário). Na foto, em momento de descontração os seminaristas acompanhados do P. Clemente Dingler e do Fr. André.
1997
Na capela do Seminário, cerimônia de posse do novo diretor: P. Tarcísio. Da esquerda à direita: P. Francisco Alves, P. João Boeing e P. Tarcísio Feldhaus. Os acólitos são Airton Magalhães e Silvio Maidanchen, alunos da época.
1998
Registro inigualável da então caldeira responsável pelo funcionamento da área de serviços do Seminário. Na foto o “calderistista” Sr. Ernesto. Com as mudanças no uso e funções do Seminário, a caldeira foi desativada no início dos anos 2000.
1999
Vista aérea do Seminário, com detalhe para a totalidade dos espaços construídos. A vista permite contemplar a dimensão do espaço e seus usos, bem como, a relação com a paisagem natural.
2000
Na foto, um dos religiosos memoráveis que passou pelo Seminário de Corupá, Irmão Pedro Vitorino de Brito, simplesmente Irmão Britto. Irmão Brito nasceu em 22/12/1927, aos 18 anos veio trabalhar no Seminário, sua função era transportar os religiosos e visitantes de charrete ou a carroça entre o Seminário e o centro. Aos 20 anos aceitou o convite para se tornar Irmão Religioso. Após os votos trabalhou em outras casas, voltou ao Seminário em 1965, era motorista do caminhão e cuidava do maquinário agrícola. Em 1968 foi transferido para Lavras, mas, em 1970 já estava novamente em Corupá por onde permaneceu ininterruptamente por 20 anos. Ir. Britto faleceu em 12/02/2003 no Seminário.
2001
Visita do Superior Geral Padre Virgilio Bressanelli. Na foto os religiosos da região e os visitantes. Da esquerda à direita: P. Cenário Hauber (pároco de Corupá), Ir. Alfredo Engel (ecônomo do Seminário), P. Alexandre Weiler, Ir. Pedro Vitorino de Brito, P. Adolfo Hülse, P. Giovan Pross, P. Adrianus Worjito (conselheiro geral), P. Claudionor Schmitt (vice-diretor do Seminário), P. Humberto Chiorello (conselheiro geral), Fr. Cézar Hammes, P. Honorio (Superior província Moçambique), P. Francisco Sehnem (Superior Regional, RBM), P. Tarcísio Feldhaus (diretor do Seminário), Ir. Cláudio Mallmann, P. Elói Comper, P. Airton Franzner.
2002
Celebração em comemoração aos 70 anos de fundação do Seminário Sagrado Coração de Jesus. Na foto, incensando P. Osnildo Carlos Klann.
2003
Seminaristas, noviços e a equipe do Programa Globo Rural, que esteve na cidade para gravar um especial de Natal. Neste, houve referência ao Seminário.
2004
Na escadaria da Capela os religiosos e seminaristas da Província, para a celebração da Festa do Sagrado Coração de Jesus em 18/06/2004.
2005
Vista área do Seminário. Passaram –se anos, mas, a vista permanece quase que intacta.
2006
O altar da Capela, mantém sua originalidade.
2007
No Jardim frontal, o Sagrado Coração de Jesus recebe todos os visitantes de braços abertos.
2008
A ala de 1932, vista a partir do claustro. Também chamada de fachada histórica é uma das que mais impressiona os visitantes, desde que, gradativamente o Seminário tem se aberto para o turismo.
2009
O Seminário realizou em 2009 uma programação de Auto de Natal. Os destaques foram as Luzes de Natal e Show com a Família Lima. A programação se estendeu até 23 de dezembro, com várias atrações.
2010
Time de futebol americano de Corupá: “Corupá Buffalos”, por muito tempo os campos do Seminário foram os lugares de treinos e também de grandes vitórias.
2011
Bastidores da gravação do Programa “Nossa Terra Nossa Gente” que vai ao ar nas noites de sábado, pela TV Barriga Verde (Bandeirantes). O programa mostra os pontos turísticos e culturais de cidades de Santa Catarina, e dessa vez, a escolhida foi Corupá. O Seminário foi um dos pontos turísticos destacados na reportagem.
2012
80 anos do Seminário de Corupá, Show do P. Zezinho, scj, que também foi aluno deste Seminário.
2013
O Museu Ir. Luiz Godofredo Gartner passou por um processo de requalificação. Na foto, a inauguração da nova exposição com temática histórica.
2014
Presépio montado nos jardins do Seminário.
2015
Visita do Governador Raimundo Colombo. Na foto, momento da visita ao Museu, da esquerda a direita: Raimundo Colombo (governador), Carlos Chiodini (deputado estadual), P. Gilberto Bonato Xavier (Superior Provincial) e P. Cicero Murara (ecônomo provincial).
2016
Nos dias 16 e 17 de janeiro aconteceu no Seminário SCJ, o Encontro de Ex-Seminaristas, que foi um momento de nostalgia onde se reuniram os ex-alunos do Seminário Corupá, para reviver e relembrar os tempos em que estiveram juntos estudando nas décadas de 70 e 80. Para abrilhantar ainda mais o encontro com as emoções que a memória proporciona, a equipe do museu organizou a ambientação de espaços representativos para estes seminaristas.
2017
– Visita do grupo “Protetor Ambiental”, programa de educação da Polícia Militar Ambiental, os alunos desenvolveram uma atividade de educação ambiental num espaço denominado “Paraíso do Irmão Luiz”, dentro do Seminário.
2018
– Missa em honra a Nossa Senhora Aparecida, celebrada por P. Eloi Comper no dia 12 de outubro, com a presença da comunidade.
2019
Em 2019 foram celebrados os 90 anos do lançamento da pedra fundamental do Seminário. A placa “LA 1929”, ainda se encontra no local onde foi colocada em 7 de setembro de 1929. Ela marca a cerimônia da bênção da pedra fundamental presidida por Dom Pio de Freitas, primeiro bispo da diocese de Joinville.
2020
Encontro dos exs-seminaristas. Na ocasião foi montada uma mesa com todos os objetos do momento da refeição que eram de uso dos alunos nos tempos do Seminário, foi um reviver de emoções.
2021
Participação do Seminário no 1º Fórum Regional de Turismo, evento que aconteceu nas instalações do Seminário.