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Através das mídias queremos expor nosso trabalho nesse espaço muito interessante do nosso Museu.
O que é uma Reserva Técnica?
O Museu Irmão Luiz Gartner têm mais de 36 mil objetos, porém nem todos eles estão em exposição. Entenda agora pra que serve este espaço na instituição.
O que está a guardado na Reserva Técnica do Museu?
Elaboramos uma exposição que caracteriza o que é mantido em Reserva Técnica, confira!
E como foram aglutinados tantos objetos?
O Museu também desempenha a função de salvaguarda de objetos significativos dos religiosos da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, além da história do Seminário.
Coleções
Coleções
Colecionar chaveiro, caixa de fósforos e lápis?
Se você fez essa pergunta ao observar todos esses objetos antes precisamos entender o contexto em que o hábito de colecionar surge.
Lápis, chaveiro e caixa de fósforos eram, em geral, brindes fornecidos por representantes comerciais. Se você observar os objetos em exposição verá que a maioria representa uma marca, uma empresa. Essas empresas são de porte internacional, nacional e regional, algumas com auge nos anos 1940 a 1960 não existem mais. Lápis, chaveiro e caixa de fósforos eram objetos muito usados, ou seja, um brinde útil e requisitado pelos clientes.
Essas coleções contribuem para identificar alguns hábitos de consumo de quem vivia na região em meados do século 20 e resgatar a lembrança de produtos que marcaram uma época, como também demonstra algumas práticas sociais.
O lápis tinha o uso muito mais difundido do que a caneta, que a pouco apenas, havia saído do tinteiro. Os chaveiros eram úteis na chave dos automóveis, que agora enchiam as ruas das cidades. A caixa de fósforos era essencial em um tempo que o hábito de fumar estava em alta;
O Museu possui uma variada coleção de cada um desses itens, os expostos, são apenas uma demonstração de parte dessas coleções. A coleção de Lápis possui 5.912 exemplares, a de Caixa de fósforos 2.493 exemplares e a de chaveiros 2.967 exemplares.
Na foto, é possível ver P. Orlando coberto pela coleção de chaveiros no jardim interno do Seminário.
Mineralogia
A coleção de mineralogia foi iniciada com amostras recolhidas na cidade e região doadas para o Museu. Aos poucos a coleção foi tornando-se maior, era comum, algum religioso, ou familiares de seminaristas coletarem “pedras” diferentes e trazerem para a coleção de Ir. Luiz.
Devido à abrangência da procedência dos alunos e também da atuação dos padres em diversos estados encontram-se na coleção de mineralogia amostras coletadas em São Paulo, no Paraná, em Goiás, no Rio Grande o Sul e até em outros países como Itália e Alemanha. Infelizmente, nem todos minerais possuem indicação de procedência ou identificação. Por muitos anos esses minerais estiveram em exposição no Museu, mas passaram a ser preservados na Reserva Técnica devido a mudanças no espaço expositivo.
Arqueologia
Essa coleção de artefatos arqueológicos está há muitos anos no Museu e por muito tempo esteve em exposição, ela foi originada através de doações diversas, faz parte dessa coleção os objetos da “Coleção Kurt Braunsburger”, que era um morador de Corupá que doou parte de acervo arqueológico ao Museu. A coleção arqueológica é composta principalmente por pontas de flecha, machados de pedra e mão de pilão. Essas peças foram coletadas e doadas por moradores de Corupá e região e também de outros estados, leigos nos procedimentos da arqueologia, como consequência essas peças não possuem registro de origem.
Audiovisual
O acervo de audiovisual do Museu se formou através da doação de alguns objetos, mas também da obsolescência de outros, que eram de uso do Seminário e foram substituídos por equipamentos e suportes mais avançados.
Em especial, destacamos o acervo ligado a prática da fotografia, o Seminário possuía exímios fotógrafos, entre eles, Ir. Luiz, em virtude disso, além de possuir diversas câmeras fotográficas, o Museu possui também todo o material necessário ao processo de revelação e consequentemente possui um vasto acervo de fotografias que retratam a história local. Como herança dos tempos em que o Seminário fora espaço de ensino o Museu possui projetores de películas cinematográficas e de diapositivos (slides), e ainda, aparelhos de som desde o fonógrafo de Thomas Edison até os mais variados modelos de rádios e toca discos.Em relação aos suportes, a coleção possui filmes de 8, 16 e 35mm, fitas beta e VHS, discos de cera e vinil, fitas cassete, CD, negativos de vidro entre outros. O acervo audiovisual composto de equipamentos e suportes permite traçar uma verdadeira linha do tempo vislumbrando a evolução dos registros e divulgação da imagem e do som.
Tem novidade nesse espaço!
Com um projeto premiado no Edital Elisabete Anderle, está havendo investimento em arquivos deslizantes que proporcionam uma salvaguarda adequada ao acervo do Museu.